PALÍNDROMAS E/OU... INVERTIDAS!!!!!
O açor quase roça nas folhas, e galhos com espinhos
Da entrelaçada paliçada da floresta húmida e densa,
Mergulha voando e varando-a atrás da sua presa
Ele manobra em ele e você até fecha os olhos e pensa
Que não vai dar, que ele morrerá devido a uma apavorante trombada
Mas, tal míssil SAM nato, radar OTAN, tem a arrombada
Caça nas suas garras e bico adunco de falcão a ralar
Todos raiar dos dias do mês, a reger asa, claro, sem rotor,
Pois, é um ser vivo que a natureza move sem motor
Sob suas leis e sem medo de rever, reviver, reler ou calar.
Lota no atol do pacífico, ao surgir os primeiros raios ralos de Sol
De cada dia, feito uma nova fragrância avon solar sonora
No ar, homenagem à Rá, ao voar com som de pedras mós
A Eva desse Éden!!!! São atobás, ave que sabota e, bem ignora
Ser também ali a cobra, que não sibila álibis pra botar um ovo
Que a Ana passa a Elisa pra que o alise na sacola de pano novo,
Depois caminham para o sítio da escola que tu alocas favorável
Pra estudos e defesa desses seres asados de vidas decentes
Não atacam os sapos que dão sopas e outros crimes indecentes,
Talvez Zeus ou agentes de Suez, mas nunca o atobá adorável!!!!!
Francisco Valdir de lima (o poeta da razão)!!!!!